Veja um ritual de agradecimento à Mãe-Terra feito por indígenas do Canadá

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Indígena do Canadá – Foto: joarmaz.blogspot.com

O Canadá é um dos países que ostentam uma das mais ricas culturas indígenas. Logicamente, por aqueles lados as etnias sofreram forte repressão. Mas a resistência persiste, principalmente na música.

Confira agora esse maravilhoso ritual de agradecimento à Mãe-Terra, que tem cuidado de nós desde o princípio dos tempos. O tambor, o canto e a dança indígena são de uma força inigualável!

Veja abaixo:

Cidade do Pará pode ser condenada por omissão com educação de crianças Munduruku

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Crianças Munduruku – Foto: banco de imagens

As discussões em Brasília sobre a reforma do ensino médio estão fervendo, mas uma ação do Ministério Público Federal representou um “alívio” em meio a tanto retrocesso. O MPF pede a condenação do município de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, ao pagamento de R$ 14,4 milhões em indenização por danos morais coletivos aos indígenas Munduruku.

Segundo o órgão, apesar de os gestores municipais terem se comprometido em audiência pública realizada em 2003 a oferecerem mínimas condições de qualidade para a educação indígena, nada foi feito. As informações são do G1.

As demandas apresentadas há treze anos foram a contratação de professores indígenas, oferta regular e de qualidade de merenda e material escolar, programação e currículo escolar diferenciados. Também foi solicitada e prometida a discussão sobre a municipalização, ou não, da educação escolar, de acordo com a matéria.

“O oferecimento da educação intercultural aos povos indígenas representa um instrumento para a construção de projetos autônomos, especialmente para se relacionarem e, mais importante, se posicionarem perante a sociedade não indígena. E o povo Munduruku da região de Jacareacanga tem este direito aviltado”, critica o MPF.

Para a Procuradoria da República em Itaituba, retardar a efetivação do direito dessas comunidades à educação significa subtrair o seu direito à existência coletiva enquanto grupo diferenciado dentro da comunidade nacional e, assim, violar o pluralismo étnico que a Constituição defende e promove.

Povo Munduruku participa do “Fórum Teles Pires – Somos Todos Atingidos”

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Indígenas da etnia Munduruku – Foto: Arqueotrop

Etnias como os Apiaká, Kaiabi e Munduruku serão destaques da segunda edição do Fórum Teles Pires – Somos Todos Atingidos, marcada para o dia 5 de outubro, a partir das 17h, no Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF), em Alta Floresta, Mato Grosso.

O encontro é aberto ao público e reunirá representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros segmentos integrantes do Fórum, e terá a participação especial de um membro da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT). A primeira edição deste ano, ocorreu nos dias 19 e 20 de agosto, em Sinop.

A programação contará com uma feira cultural e o lançamento local e sorteio de exemplares do livro Ocekadi: Hidrelétricas, Conflitos Socioambientais e Resistência na Bacia do Tapajós, do qual o Teles Pires faz parte, como também o rio Juruena, na região noroeste do Estado. Na língua Munduruku, Ocekadi significa “nosso rio”.

A atração audiovisual da noite será o vídeodocumentário O Complexo, que apresenta depoimentos de especialistas e atingidos por empreendimentos no Teles Pires. Após as apresentações, será realizada uma roda de diálogo entre as populações atingidas por empreendimentos hidrelétricos e o público.

As obras têm o apoio do Instituto Centro de Vida (ICV) e do International Rivers (IR) – Brasil, entre outras organizações, que estarão representadas no evento. A notícia é destaque do site 24 horas News.

Montagner se tornou um “novo protetor do rio São Francisco”, dizem indígenas

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Domingos Montagner – Foto: Marcos Serra Lima

A notícia da morte do ator Domingos Montagner, da Rede Globo, causou bastante comoção no País. Ele, que era o personagem Santo da Novela “Velho Chico”, morreu afogado no rio São Francisco na última quinta-feira, 15.

Na novela, Santo é “ressuscitado” por indígenas num ritual de cura após sofrer um atentado no mesmo rio, fato noticiado no blog. Posteriormente, membros da etnia fulni-ô participaram do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, para mostrar como eles trabalham com plantas capazes de curar enfermidades. O programa foi ao ar na última terça-feira, 30 de agosto.

Indígenas dessa mesma etnia, que fez parte das cenas com Montagner, fizeram um ritual e declararam luto após a confirmação do óbito. Eles mandaram uma carta para o programa de Fátima trazendo uma noção diferente da visão do branco sobre a morte. A ideia é de que Domingos ao nos deixar “nasceu de novo” e se tornou um protetor do rio. Leia a carta abaixo:

“Por que estão querendo trazer a alma dele de volta? Ele nasceu de novo, hoje, se tornou um novo protetor do rio São Francisco, que estava tão esquecido, porque esse rio não pode morrer’. A novela contou mistérios do rio e esse foi mais um desses. Mas ele se tornou um ser de luz, pois a água não tira a vida, dá a vida e fiquem felizes pela alma dele, pois quando ele entrou no rio, se despediu do corpo e da alma, nasceu em um mundo melhor. Algum dia, os brancos irão entender isso, então temos que fazer um ritual para que os brancos entendam, que ele está bem, que ele, agora, é um protetor do rio São Francisco”, disseram os fulni-ô.

Após ampliação de território, Guaranis Mbya prometem continuar na luta

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Guaranis Mbya – Foto: Periferia em Movimento

Depois de muita luta, com protesto na avenida Paulista e travamento da Rodovia dos Bandeirantes, os indígenas do povo Guarani Mbya, que vivem no extremo sul de São Paulo, conquistaram algo almejado há muito tempo.

A vitória veio nos últimos instantes do governo petista de Dilma Rousseff com a publicação de uma portaria declaratória que amplia o território guarani para dos minúsculos 26 hectares para consideráveis 16 mil hectares.

Mas foi apenas uma batalha vencida, pois a guerra continua e não pode cessar. Com o governo Temer há muitas dúvidas e a apreensão cresce entre a etnia. “Nossa luta não para”, garante Isaque Karaí Jegakua, uma das lideranças da Tekoa Tenonde Porã – território dos guarani Mbya.

Confira o vídeo feito com Karaí pelo “Periferia em Movimento” abaixo – Também acesse a matéria completa aqui. 

Entenda a situação sociolinguística dos Munduruku

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Membros da etnia Munduruku – Foto: Ecossocialismo ou Barbárie

A etnia Munduruku faz parte da família lingüística Munduruku, que por sua vez pertence ao tronco Tupi. E sua autodenominação é Wuy jugu.

A situação sociolinguística dos Munduruku é bastante diversificada, em decorrência de diferentes momentos da história de contato com as frentes de colonização, e pelo fato da dispersão em diferentes espaços geográficos ocupados por este povo.

A população localizada nas pequenas aldeias às margens do Tapajós em sua maioria é bilíngüe. Na aldeia Sai Cinza, aldeias dos rios Cururu, Kabitutu e outros afluentes do Tapajós, as crianças, mulheres e idosos falam na maioria das vezes unicamente a língua materna.

Ocorrem também casos em que a língua Munduruku passa por processo de desuso, com domínio quase exclusivo do Português, com crianças e jovens que não falam plenamente o Munduruku, a exemplo das aldeias do Mangue e Praia do Índio, localizadas na periferia da cidade de Itaituba, e nas comunidades da Terra Indígena Coatá-Laranjal, no Amazonas.

Fonte: Povos Indígenas no Brasil

Projeto relata cotidiano de crianças de comunidades do Baixo Amazonas

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Crianças que participaram do projeto – Foto: Marie Eve Hippenmayer

Um projeto tocado pela jornalista e artista visual Marie Ange Bordas busca subverter o olhar que crianças de comunidades do Baixo Amazonas têm sobre si mesmas a e maneira com que a criança da cidade percebe aquela cultura que normalmente aprende a reconhecer como outra, minoritária ou exótica.

Outro paradigma importante que Bordas quis quebrar era em relação ao conhecimento da região amazônica apenas sob o viés da natureza e nunca pelo fator humano. “Achei fundamental criar um material com foco na presença humana, nos conhecimentos e na história de vida das crianças que habitam a região, sejam elas ribeirinhas, quilombolas ou indígenas”, diz.

Com isso em mente nasceu o projeto “Tecendo Saberes”. Marie Ange visitou cinco comunidades quilombolas extrativistas da castanha do Pará – Cachoeira Porteira, Cuecé, Mondono, São José e Silêncio – e o território indígena Huni Kui, do Rio Humaitá, no Acre, para criar livros, vídeos e exposições que falam dessas culturas por meio do olhar de suas crianças.

Saiba mais sobre o projeto aqui.

Membros da etnia fulni-ô demonstram ritual de cura em programa da TV

maxresdefaultIndígenas da etnia fulni-ô em ritual no Piauí – Foto: divulgação

Uma cena da novela “Velho Chico”, da Rede Globo, chamou atenção. Era um ritual de cura feito por indígenas em uma das principais personagens da trama, o produtor rural Santo (Domingos Montagner).

Os indígenas que participaram das gravações pertencem a etnia fulni-ô e alguns deles foram até o programa “Encontro com Fátima Bernardes” para mostrar como eles trabalham com plantas capazes de curar enfermidades. O programa foi ao ar na última terça-feira, 30 de agosto.

Confira aqui como foi o programa.